Quando o exército imperial japonês ocupou países pelo sudeste da Ásia, durante a Segunda Guerra Mundial, soldados sequestravam jovens mulheres para servirem como “mulheres de conforto” ou trabalhadoras do sexo forçado. Na pequena ilha de West Timor, Malaka, mulheres descobriram que os soldados respeitavam mulheres casadas, ou seja, mulheres marcadas que tinham tatuagens em suas mãos e braços pela tradição e usaram isso ao seu favor para salvarem-se do destino terrível que teriam caso fossem levadas. A estratégia foi bem sucedida, após marcarem o próprio corpo com um processo doloroso, os soldados não as perturbaram. Hoje, devido à idade, somente cinco estão vivas, mantendo essa tradição que será perdida com as novas gerações. Elas mantêm essa preocupação, pois as jovens de sua comunidade, depois de casadas, não usam mais as tatuagens como símbolo dessa união.
